Prótese de Zircônia: Como funciona e quais as vantagens? -
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Prótese de Zircônia: Como funciona e quais as vantagens?

Prótese de Zircônia: Como funciona e quais as vantagens?

Novas próteses de zircônia devolvem as funções normais de mastigação e ainda oferecem uma aparência 100% natural dos dentes.

A zircônia é um material altamente resistente que favorece a obtenção de resultados estéticos para o uso em próteses dentárias e apresenta alta durabilidade, e pouca possibilidade do aparecimento de manchas cinzas nas áreas da gengiva.

Este material cerâmico é a melhor opção para a confecção de próteses por conta da sua biocompatibilidade e por devolverem as funcionalidades dentárias ao mesmo tempo em que propiciam uma aparência natural ao sorriso.

Os laboratórios de próteses têm disponíveis vários sistemas de usinagem baseados em CAD/CAM (Computer-Aided Design and Computer-Aided Manufacturing).

Com a evolução dos softwares e dos equipamentos é possível fabricar as próteses e infraestruturas com maior rapidez, reprodutibilidade e precisão.

As próteses e infraestruturas podem ser fabricadas com diversos materiais (o mais conhecido é um metal denominado cromo-cobalto), mas o zircônio estabilizado com ítria, que se transforma em zircônia) tem sido o que apresenta melhores resultados mecânicos, estéticos e biocompatibilidade.

Porque são as próteses de zircônia recomendadas?
– Evitam as alergias causadas pelas próteses de metal.
– Não provocam gosto na boca, como faz o metal.

– Não conduz calor, por isso ajuda a reduzir a hipersensibilidade nos dentes
.
– A sua estrutura é mais forte, se comparada a outros materiais.

– Não há escurecimento gengival como acontece com outros materiais.

– O material é rígido e propicia a confeção de próteses perfeitas.
– Por conta da tecnologia computadorizada é possível fabricar próteses duráveis com precisão
.
– A zircônia está em estudos para implantes e restaurações de dentes naturais.

Os esforços para substituir o metal nas restaurações cerâmico-metálicas pelas cerâmicas de alta resistência começaram no final do século vinte e ainda não se chegou a uma conclusão definitiva.

Atualmente, o óxido de zircônio está no centro das atenções em pesquisas e testes clínicos, por conta das características que favorecem seu uso como biomaterial: estabilidade química e dimensional, resistência mecânica e dureza, além de ter as mesmas propriedades elásticas do aço inoxidável.

O zircônio tem sido usado desde 1960 e agora tem atraído a atenção de pesquisadores e se tornado proeminente. A

s suas propriedades favorecem a utilização no que se refere a alergias, baixa condutividade térmica, resistência à corrosão e alta tenacidade, devidas à microestrutura totalmente cristalina do material.

De acordo com um estudo publicado pelo The Journal of The American Dental Association, que fez uma comparação entre estruturas de zircônio, metal e alumina, as de zircônio têm performance comparável às de metal. Contudo, faz a ressalva de que os dentistas podem introduzir o zircônio com sucesso, desde que a prótese seja propriamente desenhada.

As mais recentes aplicações do zircônio em implantes dentários incluem o implante de abutments (espécie de parafuso onde será fixada a prótese), pontualmente ou em toda a arcada, além de barras para suportar próteses fixas ou removíveis.

Artigo publicado pelo National Center for Biotechnology Information, dos Estados Unidos, afirma que danos em abutments ou estruturas de zircônio raramente são encontrados.

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